O
Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram nesta nesta
quinta-feira, 1º de julho, o resultado nacional do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb 2009. Os Indicadores mostram
uma evolução na qualidade da educação em todos os níveis de ensino -
primeira e segunda etapas do ensino fundamental e ensino médio. As
metas de progressão estabelecidas foram superadas.
Na primeira fase do ensino fundamental, o Ideb passou de 4,2 para 4,6,
superando a meta prevista para 2009 e atingindo antecipadamente a de
2011. A análise do crescimento nesse nível mostra que o aumento de
notas dos estudantes nas provas responde por 71,1% do acréscimo no
Ideb. O percentual de 28,9% da evolução se deu em razão da melhora nas
taxas de aprovação escolar.
Nos anos finais do ensino fundamental, o Ideb do País evoluiu de 3,8
para 4,0, superando a meta para 2009 e também ultrapassando a de 2011,
que é de 3,9. O aumento nas notas que os estudantes obtiveram na Prova
Brasil explica 64% desse crescimento, enquanto os outros 36% são
decorrentes da melhora nas taxas de aprovação. No caso do ensino médio,
o Ideb do Brasil avançou de 3,5 para 3,6, superando a meta nacional de
2009. O crescimento na faixa ocorreu fundamentalmente em razão do
desempenho dos estudantes, que contribuiu com 57,9% do aumento do
indicador.
Entenda as metas de qualidade
O Ideb foi criado pelo Inep em 2007, em uma escala de zero a dez.
Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da
educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua
portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados
sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de
desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.
A série histórica de resultados do Ideb se inicia em 2005, a partir de
onde foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas
não apenas pelo País, mas também por escolas, municípios e unidades da
Federação. A lógica é a de que cada instância evolua de forma a
contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional
da média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa
progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do
ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2022, ano do
bicentenário da Independência.
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